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Rússia não pára de melhorar

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Post by |IzZy Tue Jun 24, 2008 4:44 am

Rússia não pára de melhorar

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A Rússia tem melhorado de jogo para jogo



"Existe enorme potencial nesta equipa", disse Guus Hiddink acerca da formação da Rússia no início do UEFA EURO 2008™. No entanto, nem o treinador holandês dos russos imaginaria que a selecção mais jovem do torneio confirmasse essa convicção tão rapidamente. Depois da derrota na estreia frente à Espanha, por 4-1, as hipóteses de qualificação pareciam poucas no Grupo D, mas o trabalho nos treinos resultou numa vitória sobre a Grécia (1-0), seguida de novo triunfo, desta vez por 2-0, contra a Suécia, desfechos que garantiram a presença nos quartos-de-final. O poderio holandês também não chegou para travar a Rússia que, após prolongamento, venceu por 3-1 e carimbou o passaporte para as meias-finais.

Caminhada até às meias-finais
A dupla atacante espanhola, constituída por David Villa e Fernando Torres, atormentou a defesa russa e Guus Hiddink apontou "erros infantis" ao sector recuado, após os quatro golos sofridos diante da Espanha, num jogo em que Roman Pavluychenko marcou o único tento da equipa de Leste, em Innsbruck. Seguiu-se um duelo com o campeão europeu de 2004, a Grécia, em Salzburgo, onde Konstantin Zyryanov deu o melhor seguimento a um cruzamento de Sergei Semak e marcou o único golo da partida, aos 33 minutos. A confiança da equipa aumentou e a confirmação chegou no último jogo do Grupo D. A Suécia foi perfeitamente controlada, com Pavlyuchenko e Andrei Arshavin, de regresso após dois jogos de castigo, a assinarem os tentos da vitória. Nos quartos-de-final, frente ao seu país natal, Guus Hiddink aceitou bem o papel de não favorito da Rússia. Pavlyunchenko marco no início da segunda parte, mas Ruud van Nistelrooy empatou a quatro minutos do final e adiou tudo para o prolongamento. No tempo extra, a melhor condição física dos russos foi evidente e quando Dmitri Torbinski assinou o 2-1 tornou-se óbvio que a Holanda pouco ou nada podia fazer para evitar o adeus ao EURO. A vitória russa ficou confirmada quatro minutos depois, por Arshavin.

Registo em meias-finais
Esta é a primeira presença da Rússia numa fase a eliminar desde que se tornou numa nação independente. Como União Soviética, foi campeã europeia em 1960 e vice-campeã nos torneios de 1964, 1972 e 1988, contando ainda com um quarto lugar em 1968, ano em que perdeu a meia-final diante da Itália por uma moeda ao ar. A URSS atingiu ainda as meias-finais do Campeonato do Mundo de 1966, perdendo com a República Federal da Alemanha.

Momento-chave
O regresso de Arshavin após dois jogos de castigo constituiu um enorme incentivo para a Rússia no embate do tudo ou nada com a Suécia. A sua excelente condição física e criatividade no meio-campo deram nova dimensão ao futebol russo.

Jogador em destaque
Nos dois últimos jogos, frente à Suécia e à Holanda, Arshavin esteve simplesmente sensacional. O seu controlo de bola, capacidade de passe e penetração foram factores-chave na caminhada russa até às meias-finais. Marcou o segundo golo ante a Suécia aos 50 minutos e selou de vez o apuramento para os quartos-de-final, onde assistiu Torbinski para o segundo tento, já no prolongamento, antes de apontar ele próprio o derradeiro remate certeiro no 3-1 final frente aos holandeses, num remate à queima-roupa. Sem surpresa, sera eleito o Melhor em Campo Carlsberg.

Lesões e castigos
Torbinski e o defesa Denis Kolodin não vão poder jogar a meia-final, depois de terem visto o segundo cartão amarelo da competição no jogo com a Holanda.

Tácticas
Após utilizar um sistema com três centrais e dois laterais muito ofensivos na fase de qualificação para o Europeu, Hiddink mudou para uma defesa de quatro elementos no jogo com a Espanha. Apesar da derrota, o seleccionador manteve-se fiel ao 4-5-1, com dois médios-defensivos, Sergei Semak e Igor Semshov, a fazerem aquilo a que Hiddink chama de "trabalho sujo" à frente dos centrais Sergei Ignashevich e Kolodin. A criatividade no meio-campo fica a cargo de Konstantin Zyryanov, Diniyar Bilyaletdinov e Arshavin, enquanto os laterais Aleksandr Anyukov e Yuri Zhirkov dão maior profundidade ao ataque, onde Pavlyuchenko alinha sozinho.

Registo no desempate por penalties
A Rússia nunca participou num desempate por grandes penalidades num grande torneio, tal como a União Soviética.
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