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Espanha volta a sonhar

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Post by |IzZy Tue Jun 24, 2008 4:41 am

Espanha volta a sonhar

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Cesc Fàbregas apontou com distinção o seu primeiro penalty enquanto sénior


Antes do arranque do UEFA EURO 2008™, Luis Aragonés afirmou que só faltavam duas coisas à Espanha para se sagrar campeã europeia: saber "controlar" o jogo e aquela pontinha de sorte. E não há melhor forma de controlar as emoções de uma partida do que jogar uns quartos-de-final com o campeão do Mundo e vencer nas grandes penalidades, provando-se, assim, que a Espanha cresceu. A sorte também não tem faltado, desde um remate da Rússia ao poste no primeiro jogo da fase de grupos até ao momento em que Iker Casillas superou Gianluigi Buffon no emocionante final de encontro em Viena, no passado domingo.

Caminhada até às meias-finais
A vitória, por 4-1, sobre os russos na estreia no Grupo D aconteceu depois de uns primeiros 20 minutos muito complicados e graças à inspiração de David Villa, autor de três golos e que teve, ainda, um papel fundamental no quarto. Volvidos quatro dias, a Espanha defrontou a Suécia e tomou a liderança graças a um livre estudado concluído por Fernando Torres, antes de Zlatan Ibrahimović empatar para os nórdicos. No entanto, perto do final do encontro, Villa assinou o quarto golo no torneio e assegurou o primeiro posto do agrupamento. Com o objectivo cumprido, Aragonés descansou quase toda a equipa contra a Grécia e, ainda assim, venceu por 2-1, com Rubén de la Red e Daniel Güiza a marcarem os golos. O jogo dos quartos-de-final com a Itália não teve qualquer tento em 120 minutos e, apesar de Buffon ter defendido a grande penalidade de Güiza, Casillas foi o verdadeiro herói ao travar os remates de Daniele De Rossi e Antonio Di Natale. A Cesc Fàbregas coube a honra de converter o penalty decisivo (4-2).

Registo em meias-finais
A Espanha vai agora medir forças com a Rússia na meia-final, patamar onde os espanhóis chegam apenas pela terceira vez em 48 anos, mas onde contam com um registo 100 por cento vitorioso. Em 1964 "la selección" venceu a Hungria, apurando-se para a final que haveria de ser ganha com um golo de Marcelino. Foi preciso esperar 20 anos para voltar a ver a Espanha atingir as meias-finais de um Europeu e, frente à Dinamarca, uma vitória nas grandes penalidades garantiu a presença na final, onde a França acabou por ser mais forte. A única vez que atingiu tal patamar num Campeonato do Mundo foi em 1950, no Brasil, numa ronda disputada em formato de grupo, no qual a Espanha terminou na quarta posição.

• 1964 Hungria - Vitória 2-1, após prolongamento
• 1984 Dinamarca - Vitória 1-1, após prolongamento, 5-4 nos penalties

Momento-chave
Sem qualquer dúvida, as defesas de Casillas nas grandes penalidades de Daniele De Rossi e Di Natale, nos quartos-de-final. O “milagre” aconteceu no dia 22 de Junho, uma data de má memória para os espanhóis, já que no Mundial de 1986 perdeu, também nos penalties, com a Bélgica, e voltou a ter a mesma sorte frente à Inglaterra (EURO '96™) e Coreia do Sul (Mundial de 2002). Sempre a um dia 22 de Junho.

Jogador em destaque
Em toda a competição, Villa. Frente à Itália não teve grandes hipóteses para brilhar, mas trabalhou com o mesmo empenho e vitalidade que lhe permitiram marcar quatro tentos nos três jogos anteriores. Uma combinação de golos, assistências, livres, penalties, cabeceamentos e liderança fazem de Villa o jogador mais perigoso desta Espanha. O “hat-trick” marcado contra a Rússia é o único, até ao momento, na competição e permite-lhe liderar a lista dos melhores marcadores, com quatro golos.

Lesões e castigos
Neste momento, nem mazelas, nem suspensões. Carles Puyol e Santi Carzola recuperaram das respectivas lesões nos pés, enquanto David Silva já está em condições após torcer o tornozelo.

Tácticas
Contra Rússia, Suécia e Itália, a Espanha apresentou-se em 4-1-3-2 e sempre com o mesmo "onze" inicial. Frente à Grécia, o seleccionador apostou em Xabi Alonso e Ruben de la Red no centro do terreno, dois extremos e Fàbregas a jogar nas costas do avançado Güiza, num claro 4-4-1-1. Andrés Iniesta troca muitas vezes de flanco, da direita para a esquerda, muito embora Silva se mantenha quase sempre no lado canhoto.

Registo no desempate por penalties
Três vitórias em seis tentativas, sendo que todas as derrotas aconteceram em jogos dos quartos-de-final disputados a 22 de Junho. Foi assim com a Bélgica em 1986, com a Inglaterra em 1996 e com a Coreia do Sul em 2002. Antes deste último duelo com a selecção asiática, a Espanha tinha vencido a República da Irlanda nos oitavos-de-final também nas grandes penalidades, o que acontecia pela primeira vez desde o triunfo sobre a Dinamarca na meia-final de 1984. O triunfo de domingo contra a Itália melhorou o registo em desempates por penalties em Campeonatos da Europa para 2-1. Entretanto, Puyol, Carlos Marchena, Joan Capdevila e Xavi Hernández faziam parte da selecção espanhola que perdeu com os Camarões na final dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, sendo derrotada por 5-3 nas grandes penalidades depois de um empate a dois golos.
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